sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Luan Santana, Justin Bieber, Restart e o som que move a juventude


Faz algum tempo li no blog do mestre André Forastieri um ótimo artigo sobre o cenário musical nacional que citava a banda Restart como exemplo de atitude rock'n roll autêntica. E concordo com ele. Sou do tempo da Blitz, Titãs, Paralamas e Legião Urbana quando essas também eram coloridas. As letras falavam de amor e diversão. O que mudou de lá para cá? Na minha humilde opinião, nada.
As fãs continuam histéricas, as bancas recheadas de revistas com material farto sobre os ídolos. A internet sim é uma novidade que surgiu para facilitar. O formato digital das músicas permite que elas cheguem aos ouvidos em velocidade superior a do rádio. Muitos da minha idade não concordem, hoje tudo está melhor e mais acessível.
Restart, Luan Santana e até o importado Justin Bieber seguem uma receita clássica que vem das bandas dos anos 60: fazer música popular, de letras fáceis, vestir-se de forma despojada e conquistar as meninas. Eles estão errados? Absolutamente não. Mesmo que tudo pareça cópia ainda assim traz na essência o novo. É inevitável que uma geração renegue o que é feito por outra. O sucesso momentâneo de alguns sofrerá com o pesado teste do tempo. Se sobreviverão e serão cultuados no futuro, só o tempo dirá.

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